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As mulheres estão a um passo de poder ter filhos sem precisar de um homem. Não se trata de ficção científica. A criação do espermatozóide feminino foi admitida por investigadores da Universidade de New Castle, depois de experiências com células-tronco da medula óssea de mulheres.
O reverso da medalha também é verdade. Ou seja, o avanço da Ciência já permite levantar a hipótese de fertilização e procriação através de óvulos masculinos, embora isto ainda não esteja provado como admitem os investigadores do Instituto Butantan, de São Paulo, que estão a fazer experiências com ratos machos.

Se tanto uma quanto outra investigação tiverem êxito, isto vai beneficiar os casais gays. No caso das lésbicas, as crianças geradas teriam 100% do seu material genético. Porém os homossexuais vão sempre precisar de uma mulher em cujo útero seria implantado o óvulo masculino.

Esperma feminino
A ser possível a criação de espermatozóides a partir de célula feminina, e se não houver qualquer impedimento do ponto de vista ético, isto vai possibilitar que, no futuro, as mulheres possam engravidar sem ter relações sexuais com homens nem recorrer a um banco de esperma. Ou seja, o espermatozóide de uma mulher vai poder fertilizar o óvulo de outra.
O trabalho que abre caminho para a criação do espermatozóide feminino está a ser desenvolvido por especialistas da Universidade de New Castle. Os mesmos que, em Abril de 2007, anunciaram ter conseguido transformar células-tronco da medula óssea de homens adultos em espermatozóides imaturos.
Foi na sequência deste estudo que os investigadores ingleses decidiram repetir a experiência com células-tronco da medula óssea de mulheres. Em declarações à revista 'New Scientist', Karim Nayernia - uma das pesquisadoras - afirmou que, "em princípio", a criação de espermatozóides femininos é "cientificamente possível", e que a sua equipa está apenas à espera de "permissão ética" da Universidade, para dar continuidade ao trabalho.

Óvulos masculinos
Por sua vez, um grupo de cientistas do Instituto Butantan, de São Paulo, está a desenvolver óvulos e espermatozóides a partir de uma cultura de células-tronco embrionárias de ratos machos. De acordo com a revista 'New Scientis', os investigadores brasileiros ainda não conseguiram provar que os óvulos masculinos poderão ser fertilizados e procriar.
"Estamos a iniciar uma experiência com células-tronco embrionárias humanas. Caso sejamos bem sucedidos, o próximo passo será verificar se os óvulos masculinos poderão ser feitos a partir de outras células", tais como as encontradas na pele humana, afirmou a investigadora brasileira Irina Kerkis.
Caso fique provado que isto é possível, o caminho estaria aberto a que os casais homossexuais pudessem procriar. Neste caso, um dos homens doaria células da sua pele que seriam transformadas em um óvulo a ser fecundado pelo parceiro. Uma vez fertilizado, o óvulo seria implantado no útero de uma mulher para desenvolver-se.
Em declarações a uma revista especializada, a coordenadora da pesquisa sobre células-tronco admitiu que "isso é possível, mas não sei como as pessoas encarariam do ponto de vista ético".
No site do Instituto Butantan, lê-se que a pesquisa sobre células-tronco desenvolvida pelo Instituto Butantan consiste no isolamento, estabelecimento, manipulação, caracterização e diferenciação de células tronco pluripotentes embrionárias de ratos, e células tronco adultas humanas, de diferentes tecidos 'in vitro' e 'in vivo'.

Comentários

fi disse…
Hoje em dia acho que as mulheres já conseguem fazer tudo, sozinhas; não sei quanto tempo mais vão durar os homens, nesta vida! Revolução!

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