Ainda não eram 10:30, quando aterrei no velhinho aerodromo de voos domésticos chamado Ota. Fiquei impressionado com o estado de degradação a que tinha chegado, fez me lembrar um simulador que tive quando era miudo, em que podiamos escolher os aeroportos onde aterrar, e eu escolhia sempre os de África e América do sul, em contraste com os suptuosos e ultra-modernos de Changai, Pequim e Nova Deli. Fazia exatamente 9 anos que tinha saido da Provincia Portuguesa Europeia rumo á grande potência e a terra das oportunidades, a India. No meu passaporte electrónico constava ainda: nome: Peco Guimarães de Sousa, idade: 37 anos, Nacionalidade: Europeia, Provincia: Portuguesa, Local de residência: Setubal, emitido em: 3 de Fevereiro de 2068, válido até: 3 de Fevereiro de 2098. E foi este facto que me permitiu poupar no minimo 10 minutos para sair do aerodromo. As filas dos não Europeus eram de cerca de 2 horas, visto serem muitos a procurar trabalho por estas bandas. Ainda não sabia bem o que vinh...