tenho andado, com o passar do tempo e com os meus filhos a crescerem nesse processo imparável, a pensar mais e mais nisto que é, ser PAI. lembro-me de quando soube que ia ser PAI, da imensa euforia à mistura com o enorme medo que me invadiram. lembro-me do episódio que se passou uns 15 dias antes do gustavo nascer. foi a meio da noite (como sempre costuma ser), acordo com aquela dor no peito em estado de não suportar que me leva ao hospital. exames feitos, ah e tal isso é ansiedade e coiso nervoso e não sei quê (esta foi fedorenta). resumindo, andava cheio de medo dessa responsabilidade, desse vínculo mais forte à vida. ainda para mais, trazia do meu passado mais uma (entre milhões) dessas tristes histórias de pais separados, que desenvolvem para a ausência de pai, incomunicabilidade entre ambos, enfim, ingredientes q.b para ainda estar aqui hoje com estas merdas todas. e já lá vão 40 anos! e também já lá vão 5 anos que sou PAI. não só PAI de um, mas de dois, sendo que ao segundo já nã...