PAIternidade_1ª
tenho andado, com o passar do tempo e com os meus filhos a crescerem nesse processo imparável, a pensar mais e mais nisto que é, ser PAI. lembro-me de quando soube que ia ser PAI, da imensa euforia à mistura com o enorme medo que me invadiram. lembro-me do episódio que se passou uns 15 dias antes do gustavo nascer. foi a meio da noite (como sempre costuma ser), acordo com aquela dor no peito em estado de não suportar que me leva ao hospital. exames feitos, ah e tal isso é ansiedade e coiso nervoso e não sei quê (esta foi fedorenta). resumindo, andava cheio de medo dessa responsabilidade, desse vínculo mais forte à vida. ainda para mais, trazia do meu passado mais uma (entre milhões) dessas tristes histórias de pais separados, que desenvolvem para a ausência de pai, incomunicabilidade entre ambos, enfim, ingredientes q.b para ainda estar aqui hoje com estas merdas todas. e já lá vão 40 anos! e também já lá vão 5 anos que sou PAI. não só PAI de um, mas de dois, sendo que ao segundo já não fui parar ao hospital. 5 anos de PAIternidade que me deram uma nova dimensão da vida. anos que me trouxeram novas questões, momentos de opção.
e tal como os filhos não vêm com livro de instruções, também nós na nossa vida não temos momentos de aprendizagem sobre 'como ser PAI'. crescemos com o PAI (às vezes) , vemos como ele é e ganhamos referências, conhecemos os PAIS dos nossos amigos (às vezes) e sabemos ou aprendemos a ver aqueles pontos comuns bem como as diferenças entre os deles e os nossos. aqueles com mais sorte, ainda puderam conhecer outros modelos mais antigos e que eram os PAIS dos nossos PAIS, mas aí começamos a entrar naquela geração onde não havia muitas questões mas sim muitas certezas patriarcais. tudo absorvido, juntamente com toda a informação de natureza social mais a informação opcional de cada um, e aí estamos nós, lançados na arena da vida e eis senão quando ... soltam-nos as crianças.
(esta é a primeira parte de uma partilha. continua dentro de umas horas, talvez dias, quem sabe semanas, mas continua!!!)
e tal como os filhos não vêm com livro de instruções, também nós na nossa vida não temos momentos de aprendizagem sobre 'como ser PAI'. crescemos com o PAI (às vezes) , vemos como ele é e ganhamos referências, conhecemos os PAIS dos nossos amigos (às vezes) e sabemos ou aprendemos a ver aqueles pontos comuns bem como as diferenças entre os deles e os nossos. aqueles com mais sorte, ainda puderam conhecer outros modelos mais antigos e que eram os PAIS dos nossos PAIS, mas aí começamos a entrar naquela geração onde não havia muitas questões mas sim muitas certezas patriarcais. tudo absorvido, juntamente com toda a informação de natureza social mais a informação opcional de cada um, e aí estamos nós, lançados na arena da vida e eis senão quando ... soltam-nos as crianças.
(esta é a primeira parte de uma partilha. continua dentro de umas horas, talvez dias, quem sabe semanas, mas continua!!!)
Comentários
em segundo, e creio que em último lugar, parece-me que que estás a misturar coisas que, fazendo parte integrante do assunto, não fazem parte da minha partilha, ou se o fazem pela sua indissociabilidade, não será por essa perspectiva que apresentas, porque aí traríamos ao mesmo assunto tantas variações, condicionantes, contextos, mulheres... uuuffff!!! eu não sei ainda onde este 'post por partes' que tem como título PAIternidades (não é bonito?) vai parar, mas ... vamos escrevendo, falando, partilhando, aprendendo.
eu, estou a gostar de 'blogar' (temos novo verbo oh! sras. professoras:)
KEEP DA BLOG ALIVE
SANJO FOREVER
FUCK NIKE