NO BAÚ DE UMA TRINTONA -II
ano 1992“Quem sou eu?, o que faço aqui nesta Terra? Porque é que eu existo? Se eu ainda fosse uma ajuda para a Humanidade, mas não sou. Não sou nada.
O meu temperamento nem eu percebo; parece que quero divertir-me mas não me divirto. Parece que não sou eu, é outra pessoa. Eu quero ser EU. Medo das consequências???? Gostava que alguém me dissesse quem sou eu, porque é que existo.
…
“Eu” , voltando novamente à minha filosofia, isto é se a tenho, sou um ser? uma entidade? uma coisa? o quê mais precisamente? Eu não quero ser eu, eu não quero existir, eu , que coisa confusa. Mas “penso logo existo” – descartes.
Tenho raiva, do quê, nem sei, do mundo, das pessoas em particular, talvez? As coisas não são como eu gostaria que fossem, Eu não sou como as pessoas gostariam que eu fosse. As pessoas têm opiniões muito diversas. Umas dizem isto, outras dizem aquilo e ainda outras dizem aqueloutro. Ora bolas, eu quero ser eu, quem não gosta que se lixe. Mas na realidade, não dá, os valores morais da nossa sociedade estão muito enraizados e são muito valorizados. Eu é tão bom poder escrever e dizer EU com força; com garra dizer EU, EU ESTOU AQUI, SIM EU. Não sei por quanto tempo vou ficar aqui.
…
Será que estou doida? EU não sou normal. Eu vivo, viver que palavra gira. VIVER mas viver mesmo à vontade: sair, conhecer novos mundos (terras), novas gentes, novas culturas. VIVER a meu gosto, fazer o que me viesse à cabeça sem pensar em valores morais ou estéticos. SIM, acreditem a vida das pessoas está regida pela estética. Só por causa da estética não se faz isto ou não se faz aquilo porque é mau aspecto ou vergonha ou “que coisa tão feia!” Que desgosto, não devo ser só eu que sinto isto mas até agora ninguém se decide pronunciar. Há quem tente ir por caminhos errados, mas no fundo só se estão a destruir, nada mais que isto."
O meu temperamento nem eu percebo; parece que quero divertir-me mas não me divirto. Parece que não sou eu, é outra pessoa. Eu quero ser EU. Medo das consequências???? Gostava que alguém me dissesse quem sou eu, porque é que existo.
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“Eu” , voltando novamente à minha filosofia, isto é se a tenho, sou um ser? uma entidade? uma coisa? o quê mais precisamente? Eu não quero ser eu, eu não quero existir, eu , que coisa confusa. Mas “penso logo existo” – descartes.
Tenho raiva, do quê, nem sei, do mundo, das pessoas em particular, talvez? As coisas não são como eu gostaria que fossem, Eu não sou como as pessoas gostariam que eu fosse. As pessoas têm opiniões muito diversas. Umas dizem isto, outras dizem aquilo e ainda outras dizem aqueloutro. Ora bolas, eu quero ser eu, quem não gosta que se lixe. Mas na realidade, não dá, os valores morais da nossa sociedade estão muito enraizados e são muito valorizados. Eu é tão bom poder escrever e dizer EU com força; com garra dizer EU, EU ESTOU AQUI, SIM EU. Não sei por quanto tempo vou ficar aqui.
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Será que estou doida? EU não sou normal. Eu vivo, viver que palavra gira. VIVER mas viver mesmo à vontade: sair, conhecer novos mundos (terras), novas gentes, novas culturas. VIVER a meu gosto, fazer o que me viesse à cabeça sem pensar em valores morais ou estéticos. SIM, acreditem a vida das pessoas está regida pela estética. Só por causa da estética não se faz isto ou não se faz aquilo porque é mau aspecto ou vergonha ou “que coisa tão feia!” Que desgosto, não devo ser só eu que sinto isto mas até agora ninguém se decide pronunciar. Há quem tente ir por caminhos errados, mas no fundo só se estão a destruir, nada mais que isto."
Comentários
TÃO PRÓPRIAS DA ADOLESCÊNCIA.
TÃO RESPONSÁVEIS PELO NOSSO CRESCIMENTO.
e o final "mas até agora ninguém se decide pronunciar." faz parecer que ninguém escreve..